O Brasil é um país com diversas iniciativas de proteção à infância, mas que opera de forma descentralizada e desarticulada. Conselhos Tutelares, Ministério Público, forças de segurança, ONGs e instituições religiosas atuam isoladamente, sem integração eficiente entre si. Isso cria um pacote de informações que facilita a ação de redes criminosas que exploram crianças e adolescentes.
O Projeto ALICE surge como uma proposta estratégica para conectar esses sistemas de proteção, criando uma rede unificada e eficiente. A proposta não é criar novas políticas, mas integrar as já existentes, garantindo que cada denúncia, cada registro e cada dado sejam compartilhados em tempo real entre os órgãos responsáveis.
Imagine um sistema que interligue Conselhos Tutelares, delegações especializadas, Ministério Público, escolas e organizações sociais, permitindo o cruzamento de informações, a atualização de dados e a mobilização rápida em casos de desaparecimento ou exploração infantil. Esse é o objetivo central do Projeto ALICE: transformar a desarticulação em estratégia integrada.
Com um sistema único de monitoramento, a proposta é não apenas responder aos crimes, mas antecipá-los. Mapear as rotas de exploração, identificar padrões de aliciamento e mobilizar respostas imediatas são ações previstas no plano. ALICE é um modelo replicável, que pode ser implementado em qualquer cidade do Brasil, adaptando-se à realidade local sem perder a essência: a proteção integral da infância através da união de forças.
Este projeto é um chamado para que a sociedade, o poder público e as instituições deixem de agir como peças isoladas no tabuleiro e passem a operar como um exército unificado na proteção das mais vulneráveis. ALICE é o começo de uma nova estratégia para evitar que o crime continue vencendo pelo silêncio e pela desarticulação.
Acompanhe esta jornada. Vamos construir um sistema que proteja nossas crianças, sem deixar ninguém para trás.
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